Foi pelo cheiro

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Um sinal bem fraquinho para alguns, mas no meu caso foi primordial. Eu já havia notado, em alguns dos meus casos, uma característica em cada fêmea com quem havia me relacionado. Não na primeira ou na segunda, mas da terceira em diante eu reparei uma espécie de código no perfume de cada uma.

Era como se o desejo emitisse um alerta ao macho. Após a terceira, passei a dar mais atenção a este detalhe. Após mais algumas constatações, a coisa ficou praticamente automatizada. E foi assim que essa aventura começou.

Eu seguia caminhando pela rua, havia entregado um serviço na casa de um cliente e me dirigia ao ponto de ônibus. A alameda esverdeada tornava o ar mais purificado e qualquer substância podia ser notada pelo olfato treinado.

Ela seguia à minha frente. Saia curta e rodada, tipo plissê, blusa de cotton nas mesmas proporções, um menear de quadris, estes bem desenhados, que imediatamente chamaram minha atenção. Tratei de cadenciar o passo e me postei no “rastro” da pantera.

Não estava nem pensando no ponto, mas não pude deixar de notar o perfume e, junto com ele, o sinal. Ela seguia falando baixinho ao telefone e sorria discretamente, denotando um assunto agradável e envolvente.

Ainda não havia notado o sinal exatamente, isto aconteceu quando notei que o interlocutor era homem e o assunto era bastante íntimo e pessoal. Neste instante fiz questão de aspirar aquele perfume com vontade, profundamente.

Neste instante senti o “estalo” dentro da minha cabeça: os hormônios dela estavam fervendo naquele instante. Roguei aos santos que ela tomasse o mesmo ônibus que eu e que este estivesse razoavelmente cheio.

Meu corpo já apresentava os sinais, antevendo o que poderia acontecer se minhas preces fossem atendidas. Atravessei as pistas junto com ela e chegamos ao abrigo.

Nem notei que o ônibus demorara. Pra completar meu fascínio, ela embarcou no mesmo ônibus que eu. Deixei que ela embarcasse na minha frente, cavalheira e suspeitamente, para que, se fosse possível, encontrasse um lugar melhor ao seu lado ou atrás dela.

Felizmente, uma vez que eu estava muito bem intencionado, o ônibus estava lotado. Deixei que ela seguisse até onde fosse possível e uma vez que ela entendeu que não era mais possível seguir em frente eu também não poderia fazer mais nada. Parei exatamente atrás dela.

Creio que por estar sob influência dos hormônios, houve uma muda aceitação da situação com um toque de satisfação. Ela deu uma olhada disfarçadamente para trás e se deixou conduzir pela brusca freada a que foi obrigado o motorista do ônibus e se apoiou em mim, grudando sua bunda diretamente sobre meu pau, que já apresentava sinais suficientes de estar pronto para a batalha.

Notei uma leve mexida, como que a sondar a intensidade da emoção. Levado por essa mesma emoção, fiz de conta que buscava onde me segurar e rocei sua cintura, subindo acompanhando o desenho, chegando ao contorno do seio e esperando uma reação, fosse ela negativa ou positiva.

Isto seria o sinal de ir ou parar. Não houve sinal. O que por si só representava uma anuência. Alcancei um tubo mais alto, desses que sobem da cadeira até o teto e me apoiei ali. Minha mão na altura do seu seio, meus quadris coladíssimos aos dela como se fossemos uma só pessoa.

O perfume que ela emanava me deixava ainda mais enlouquecido e ela parecia notar. A viagem estava apenas no começo. Haviam ainda pontos onde mais pessoas embarcariam. Precisava tomar uma atitude.

Aproveitando o vuco-vuco da situação, fiz minha mão escorregar de sua cintura até seu seio e apertei suavemente enquanto sussurrava baixinho em seu ouvido que aquilo ia deixar nós dois numa situação delicada.

Ela virou-se suavemente e me olhando nos olhos, enquanto trazia a mão para apertar de leve meu cacete colado em sua bunda, perguntou se eu estava preocupado e me olhou desafiadoramente.

Puxei seu corpo de encontro ao meu, permitindo que meu cacete se encaixasse definitivamente entre as duas partes de sua bunda, sentindo ali o fio da calcinha denunciando o modelo.

Mais pessoas entraram e foram nos apertando naquele já escasso espaço. Como a preocupação maior das pessoas era o excesso de lotação, não se reparava nas peripécias do casal agarradinho ali no meio.

Levado pelo olhar desafiador que me aviltara, sussurrei-lhe que iria levar um presente da ocasião, o que resultou num arquear de sobrancelhas a indagar o que seria.

Da melhor maneira possível e o mais discreto também, suspendi sua saia pelo lado direito, conduzindo minha mão junto a sua coxa até alcançar o fio que sustinha sua minúscula calcinha e desamarrando o laço que a prendia.

Ela se sobressaltou, mas permaneceu firme. Laço direito solto, era a vez do direito. Novamente suspendi delicada e discretamente sua saia, levando minha mão até o laço. Desatei-o.

A calcinha agora estava presa apenas pela pressão de suas pernas e de sua bunda. Levei a mão até sua buctea e o que senti aumentou ainda mais os meus já enormes desejos. Era lisinha. Pelo que senti ali, a depilação deveria ser de ontem.

Prosseguindo com a exploração, alcancei um clitóris mediano e assanhado, que fez com que ela novamente se arrepiasse suspirando. Cada toque mais acertado que eu dava, era um sobressalto arrepiante em seu corpo.

Este “expediente” permitiu que eu liberasse a parte da calcinha que se prendia em suas pernas. Levei a mão para a parte de trás e fui descendo reguinho abaixo, afastando as bandas com os dedos e deixando um, o médio, claro, deslizar por entre o vale que se estendia cegamente a minha frente.

Meu dedo foi conduzindo o fio da calcinha no sentido de o liberar, enquanto procurava louca e discretamente o orifício do prazer supremo. Com um trejeito no corpo ela se ajeitou numa perna, deixando a outra levemente arqueada e arrebitando a bundinha.

A calcinha se desprendeu e meu dedo encontrou a fonte do tesouro. Ela novamente se arrepiou e quase se deixou cair nos meu braços. Sussurrei em seu ouvido o desafio final: vai tirar proveito da situação ou vai me deixar na mão?

Ela perguntou o que eu tinha em mente. Eu disse: siga-me. E fui empurrando ela em direção a porta de saída. Antes, dei um jeito de alcançar a calcinha, devidamente umedecida, que já abandonara a peleja.

Minha proposta não viera ao acaso. Eu sabia que o local onde desembarcamos era rodeado por hotéis de alta rotatividade. Quando descemos do ônibus, nos abraçamos como dois amantes ensandecidos, nos beijamos apaixonada e calorosamente.

Ela então me olhou nos olhos dizendo que devia ser louca por se deixar levar pelas emoções desse jeito. Eu a tranquilizei dizendo que loucos éramos os dois. Ela fez a fatídica pergunta:

- E agora?

Eu lhe perguntei se confiaria em mim. Depois de uns segundos de hesitação, o desejo falou mais forte e ela balançou a cabeça. Tomei-a pela mão e saímos. Como dois enamorados cheios de energia e desejo, atravessamos o primeiro portal ao nosso alcance. “permanência”, sinalizei à recepcionista.

Com ar de cumplicidade ela despejou as chaves no balcão e eu as alcancei, tomando o rumo do corredor. Meti a chave na fechadura, rompendo o primeiro lacre ao qual o desafio me chamava.

Adentramos o ambiente já trocando um beijo quente e molhado. Eu arrancava o que lhe restava de roupas e ela fazia o mesmo comigo. O desejo era tão dominante e latente que fomos queimando etapas.

Estando ela devidamente aliviada das vestimentas, dei-lhe impulso para que se deitasse na cama atrás dela. Já caiu abrindo as pernas. Pude contemplar, então, o objeto dos meus desejos.

Cego pelo tesão que me assomava, não hesitei, e cai de boca. Estava devidamente depilada. Preparada para o outro, pensei, o que foi confirmado no “chat” de depois. Lisinha, cheirosa e apetecivelmente lubrificada, era um troféu a ser degustado.

O clitóris ligeiramente inchado, denunciava a situação de sua proprietária. Sorvi cada gota daquele petisco que me era oferecido. Ela também não perdeu tempo, me conduzindo e se conduzindo, conseguiu posicionar-se de modo a abocanhar meu pau e quase sufocar, dada sua sequiosidade.

Não me fiz de rogado e tratei de saciar sua sede. Novamente posicionei seu corpo sob o meu e, sem maiores dificuldades, meti fundo E com força em sua buceta, que já suplicava por este momento.

Ela suspirou, prendeu a respiração por alguns segundos, enquanto o cacete encontrava seus limites. Quando tocou o fundo ela gemeu de leve e levou as pernas pelas minhas costas, abraçando com força e suplicando-me que continuasse, que não parasse. Atendi prontamente.

O desejo ditou o ritmo do prato de entrada. Ambos levados pela intensidade do desejo, gozamos estrondosamente, creio que chamando a atenção de quaisquer quartos adjacentes que estivessem ocupados. Respirando ofegantes, permitimos que nossas respirações retornassem à normalidade.

Procuramos juntos o chuveiro. Dividimos a água, o sabonete, as carícias. Ela me ensaboava e eu a ensaboava. Éramos duas crianças com um brinquedo recém adquirido. Ela brincava com meu pau com se fosse um chocalho encontrado ao acaso.

Eu via seus seios como um novo instrumento de prazer que ainda não havia encontrado. Eram firmes e de mamilos salientes. Seios de mulher que gosta de sentir lábios a dominá-los. No embalo do ensaboamento, não pude deixar de explorar cada ponto que ainda se achava “desconhecido”.

Ao passar meu dedinho entre as “bandas”, tocando firme e ligeiramente seu cuzinho, percebi um leve suspiro, apreensivo, tomar conta de seu ser. Chauvinistamente perguntei:

- Posso? - Ela, sorrindo, disse:

- Não achei que não fosse aproveitar todos os “opcionais”! - Enxugamo-nos e retornamos à área de trabalho. Agora com mais carinho, com mais consciência, com mais objetividade.

Créditos: Phramxiskho

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