Acho que ela nunca viu o meu pau

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A cantada não podia ter sido mais direta.

– Guarde o carro e depois venha até o meu quarto.

Fiquei olhando para dona Iracema sem saber se devia perguntar alguma coisa, se era alguma coisa lá que devia ser consertado, se era… Ela interrompeu meu estado de tensão.

– O que foi? Vai dizer que tem medo de ir até o meu quarto? O Benê está viajando, a empregada está de folga, minha filha está na casa da avó. Só estamos nós dois aqui.

Mas me deixou mais confuso ainda.

– Mas…

– Não quer? Só nós dois, na minha cama?

Eu não podia acreditar. Ela saiu do carro sem tirar o olho de mim, e fazia uma expressão de sacanagem. Ou era sorte demais para o pobre paraibano aqui, que nunca foi de ter muita sorte com mulheres, ou então era algum tipo de teste, para saberem se podiam confiar em mim, já que eu estava trabalhando como motorista na casa não fazia nem duas semanas.

Mesmo assim, mulher é mulher e a gente não dispensa. E além do mais homem é homem e vai atrás de uma buceta nem que corra o risco de perder a vida, ou o pau, o que é ainda pior.

Alguns minutos depois eu havia colocado o carro na garagem e ainda dava uma sondada no ambiente para ver se eu não estava entrando em uma gelada. Foi quando a vi na porta da cozinha, já sem toda aquela roupa que havia usado para ir até o shopping. Na verdade, estava só com uma toalha em volta do corpo.

Quando cheguei na entrada da cozinha ela já estava do outro lado, me chamando para entrar em uma sala, subir uma escada e chegar até o seu quarto. Quando chegamos e nos vimos frente a frente, ela deixou cair a toalha.

– Que tal? – ela perguntou. – dá para encarar?

– Mas que pergunta. – falei. – A senhora é jovem, bonita, gos…, tem um corpo bem feito.

– E assim? Sou gostosa assim também? – ela perguntou, virando-se de costa.

– Claro que é?

– Minha bunda é gostosa?

– Demais.

– Você gosta de traseiro?

– Mas quem não gosta? Só mesmo um bobão para não gostar.

– Meu marido é um bobão.

– Por que? – perguntei. – Ele não gosta de…

Fui falando e me aproximando dela, querendo pegar aquele seu corpinho muito gostoso. Mas ela interrompeu o que eu estava perguntando, afastou-se e deitou-se na cama, de bumbum para cima.

– Tem gel na cabeceira da cama. – ela disse. – Fui ao shopping só para comprar.

– Certo! – falei. – Mas não vamos precisar agora…

– Vamos sim. – ela disse, mais uma vez me interrompendo. – Passa bastante nele, passa em mim também e me come.

Ainda tentei dizer mais alguma coisa, mas ela ameaçou parar tudo se eu não fizesse o que ela estava mandando. Peguei então o gel, abri o frasco ainda lacrado e passei bastante em meu pau.

– Passa em mim também. – ela disse.

E quando comecei a esfregar o gel em seu traseiro percebi que ela estava que era um tesão só no rabo. Enfiei o dedo e ela ergueu a bunda, abrindo-se.

– Enfia ele agora.

Subi por cima dela para abraçá-la, beijá-la, pegar seus peitos, mas ela não quis nada disso. Apenas ergueu a bunda, dobrando as pernas, quase ficando de quatro, e pediu para eu colocar.

Encostei a cabeça do pau em seu traseiro e ela começou a gemer e mexer, ao mesmo tempo em que se empurrava contra o meu corpo. Passou a cabeça e logo entrou tudo.

– Primeira vez! – pensei, sem ter coragem de falar isso para ela.

Mas era mesmo a sua primeira vez no traseiro. Depois que terminamos, isto é, depois de mais de meia hora de uma verdadeira sessão de loucuras, com os gritos de dona Iracema ecoando pela casa inteira, de tanto tesão que sentia; depois de todo esse tempo sempre na mesma posição, sem nem ao menos ela permitir um abraço ou um beijo, então ela pediu para eu parar.

– Você faz comigo noutro dia? – ela perguntou, pedindo.

– Claro! A senhora gosta mesmo, não é?

– Agora descobri de verdade que gosto. Antes eu não sabia.

– Como assim?

– Nunca tinha feito de verdade, sempre fiz eu mesma.

– A senhora mesma? Como assim?

– Tenho um amigo secreto escondido numa gaveta. – ela disse. – Agora vá embora, por favor.

– Mas…

– Vá embora! – disse ela, ainda com o rosto enfiado no lençol. – E não vamos comentar nada sobre isso. – ela completou, quando eu já estava na porta.

Três dias depois, não tínhamos mesmo comentado nada do que aconteceu. Eu estava na cozinha tomando o café da tarde e a empregada estava se preparando para ir embora. A dona Iracema entrou na cozinha, falando ao telefone, e percebemos que ela falava com o marido, que chegaria em casa no dia seguinte. Ela pediu um lanche também. A empregada saiu, eu estava saindo, mas ela me chamou de volta.

– Tenho um serviço para você, lá no quarto.

Hoje faz mais de uma ano que faço servicinhos para a dona Iracema em seu quarto, sempre que o marido e a empregada não estão, mas sempre o mesmo servicinho, sempre do mesmo jeito, sem beijos, sem abraços, apenas colocando no seu traseiro e fazendo ela gemer de tanto tesão.

Ela disse que nunca mais tirou o amigo secreto da gaveta. Até aí, tudo bem, pois se ela tem um cacete de verdade, para o momento que desejar, por que vai precisar de um consolo?

Só o que eu não entendo é por que ela precisava de um consolo para por na bunda, quer dizer, porque ela precisa de mim agora para comer sua bunda, só a bunda? Pensando bem, do jeito que a gente sempre faz, nunca cheguei a ver a buceta da dona Iracema, embora eu sei que é uma xana, pois já passei a mão algumas vezes, mesmo sob bronca.
Mas ela eu acho ou tenho certeza, que nunca viu o meu pau. Só sentiu. E na bunda. Vá entender!

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