Só entre a gente

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Meus passos cambaleados passaram pela porta do quarto. Senti o cheiro de Matheus entrar pelas minhas narinas, me joguei contra a parede e comecei a rir.

– Shhhh… – Matheus disse enquanto eu ficava olhando para ele igual uma idiota, ambos havíamos bebido demais. Mas eu havia bebido mais do que ele, mesmo sabendo que eu quisesse me lembrar daquela noite no dia seguinte.

Matheus colocou o dedo indicador sobre meus lábios e eu sorri, envolvendo o mesmo com minha boca e olhando nos olhos castanhos dele enquanto fazia uma menção de estar chupando seu dedo, com segundas intenções é claro.

Matheus riu malicioso e desceu sua mão direita que estava presa em minha cintura e foi direto para minha nádega direita apertando-a.

– Matheus… – Gemi, eu estava sensível demais naquela noite, principalmente nas mãos de Matheus.

Ele olhou para mim com ainda mais desejo, seus olhos castanhos pareciam brilhar de tanta excitação, meus dedos correram para seu casaco de couro preto jogando-o no chão, sem perder tempo enquanto ele começou a desabotoar minha camisa, afundando suas mãos dentro dela assim que abriu os cinco primeiros botões.

Apertando meus seios com força fazendo minhas pernas se contorcerem com aquele movimento inesperado. Seus lábios correram pelo meu pescoço, ele fechava os mesmos as vezes dando leves chupões que obviamente não deixariam marcas, eram beijos, carícias. Seus lábios subiram até minha orelha, onde ele soltou:

– Caralho, você é muito gostosa Júlia! – Depois disso ele mordeu o lóbulo da minha orelha. Meu corpo inteiro se derreteu na mão dele naquele momento. Ele disse que eu era gostosa!

Não que eu nunca tivesse escutado isso na vida, mas, na voz dele parecia incrivelmente sincero, incrivelmente delicioso. O fato de ele ter dito meu nome me fazia me sentir ainda mais molhada, e depois aquela mordida… Meu corpo inteiro se arrepiou. E naquele momento levantei a camisa dele afundando e arranhando seu abdômen.

Matheus gemeu. Naquele momento eu finalmente entendi porque ele era conhecido por conquistar todas as menininhas do Campus de Letras. Matheus era uma verdadeira besta ágil. E isso não tinha nada a ver com seu desempenho perfeito na escrita, principalmente em como ele sabia provocar usando as palavras, e sim na forma como ele parecia me enlouquecer a todo momento.

Ele voltou seus lábios aos meus me beijando de forma ardente, minhas mãos levantaram sua blusa, Matheus levantou os braços e eu a tirei. Ele, que estava com suas mãos distraídas em meus cabelos me puxando cada vez mais para dentro de seus lábios, como se quisesse imaginar como seria estar dentro de mim, tirou as mesmas de lá e tirou minha camiseta e com uma facilidade inesperada arrancou meu sutiã.

Nossos peitos se tocaram. E eu gemi com o choque. Matheus parou o beijo e estava completamente ofegante olhando nos meus olhos. O empurrei na direção da cama e caímos sobre ela de uma forma exagerada e desengonçada. Perfeita.

Sentei no colo de Matheus, mais precisamente em cima da sua cintura, sentindo o volume do seu jeans tocando minha calcinha por debaixo da saia. Ele parecia tão perdidamente excitado quanto eu.

Olhei nos olhos dele, vendo que suas mãos já se direcionavam para a minha cintura subindo pelo meu corpo. Suas mãos eram ásperas por causa do atrito da madeira das baquetas da sua bateria, o que tornava tudo mais excitante. Seus toques me deixavam excitada.

Matheus ia se sentando a medida que suas mãos iam subindo pela lateral do meu corpo. Ele parecia contemplar um anjo. Ele era minha perdição. Ah, Matheus… por que tão maravilhosamente irresistível? Ah maldita eu, por que tão filha da putamente bêbada?

Seu corpo se tocou com o meu novamente e suas mãos saíram de meus seios, a última parada delas antes de descerem novamente, deixando apenas seus lábios sobre meus mamilos.

Seus dentes roçaram pelo bico me fazendo gemer, seus dedos foram até o zíper lateral da saia a abaixando. Levantei levemente deixando a saia descer pelas minhas pernas.

Deitei o corpo de Matheus sobre a cama e joguei meus cabelos para a lateral do corpo e desci minhas mãos no zíper da calça dele. Coloquei a mão sobre a barra da calça e puxei junto com a cueca.

Matheus rolou me colocando por baixo e seu polegar enganchou em minha calcinha a puxando para baixo. Espalmei minha mão sobre o peitoral dele, enquanto ele me virava de costas e deitava seu corpo em cima do meu, beijando meu ombro e descendo usando a língua e me deixando perdidamente excitada.

Matheus chegou até minha bunda, segurando a nádega esquerda e distribuindo beijos pela direita. Aquilo estava deixando enlouquecida. Ele alternava entre beijos e mordidas.

– Matheus… por favor… – Ele passou a língua pela nádega esquerda, a que ele segurava. Não resisti. Virei-me de frente e agarrei-o. Nosso beijo se tornou de certa forma violento.

Matheus me pegou pelas pernas e me jogou na cama novamente, seu corpo repousou em cima do meu, mas ele continuava me beijando. Desceu uma de suas mãos até meu clitóris e com dois dedos fez movimentos circulares, com a outra mão ele me segurava pela cintura e me apertava. Eu estava confusa entre gemer e beijar.

Por algum motivo ele parou de me beijar e desceu até meus seios, envolvendo o mesmo com seus lábios e fazendo-me contorcer ainda mais. Ele se afastou e apertou ambos com força. Gemi.

Percebi a forma em que seus olhos brilhavam com um interesse nítido. Mordi o lábio inferior enquanto ele tirava o dedo de meu clitóris – e eu protestei, claramente, enquanto ele apenas ria. Fiz uma cara feia e logo depois ele colocou os dois dedos na minha boca.

– Aposto que você já provou isso, mas olha só… – Coloquei na boca sentindo o gosto salgado da minha intimidade tocar minha língua. Olhei bem nos olhos de Matheus enquanto ele colocava seus dedos mais fundo em minha boca. – Não é bom? É esse o gosto do seu tesão! – Ele sorriu malicioso. Sorri e coloquei minha mão em seu membro.

Matheus se moveu ficando de joelhos, apenas sorri maliciosa e passei a língua sobre a cabecinha do pau dele. Ele ofegava enquanto minha língua passeava pela extensão do seu membro enquanto minha mão fazia um movimento de vai e vem.

– Puta que pariu!!! – antes que eu conseguisse olhar para cima e entender sobre o que ele estava falando Matheus aproveitou minha posição e foi para trás de mim.

Ele me prendeu pela cintura com força e entrou em mim. Seu corpo se movimentava para dentro de mim. Suas mãos passavam pelas minhas costas, bunda, sentindo tudo se arrepiar enquanto ele entrava mais e mais.

Quando ele finalmente resolveu parar de brincar com meu corpo de uma forma louca, colocou uma mão sobre minha cintura e com a outra puxou meu cabelo com força. Mordi meu lábio inferior, contendo o grito de dor e de prazer.

Eu não sei porque, mas não quis dar a Matheus a graça de me ouvir gritando. Sua mão largou de meu cabelo, foi até minha bunda, apertando pela terceira ou quarta vez só naquela noite, mas ele me surpreendeu quando deu um tapa nela.

Seu corpo se movimentava para dentro do meu, enquanto eu fazia o movimento contrário e seus lábios se aproximaram da minha orelha, chamando meu nome. Não sei porque, mas ele fazer aquilo estava me enlouquecendo.

Eu não conseguia fazer nada além de gritar, gemer, sentir meus dedinhos do pé se contorcer. Não satisfeito ele ainda falava besteiras no meu ouvido, sabe? Eu sentia que, mesmo bêbados, o clima estava tomado por muito mais que apenas desejo, havia certa paixão. Como se precisássemos um do outro – que, naquele momento, me deixou ainda mais excitada.

– Matheus! – Soltei gemendo alto, logo em seguida senti meu corpo ficar mole, senti um arrepio tomar conta do mesmo e uma sensação de prazer tomar meu corpo inteiro. Matheus havia me feito gozar como nunca antes.

Senti meu corpo se esparramar sobre a cama aos poucos e um líquido jorrar para dentro de mim. Não sei o que aconteceu naquela noite, mas ela foi maravilhosa demais para se quer conseguir pensar!

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