Saudades do interior.

Sou do interior de Rondônia e embora exista muito preconceito com o que me aconteceu, primeiro preciso dizer que não carrego nenhum trauma por conta disso. Pelo contrário. Quando lembro daquela história, hoje com 35 anos, me excito muito.

Eu ainda era uma menina e morava com meus pais que eram muito severos e por isso vivia sob a vigilância deles. O nosso vizinho, seu Léo, era viúvo. Aliás se tenho trauma foi quando fui ao velório da mulher dele com minha mãe, mas isso não vem ao caso.

Seu Léo morava sozinho e cuidava de uma porção de cachorros. Do nosso quintal a gente via aquela cachorrada toda. Eram uns seis, acho eu. E desde muito cedo, me encantava com bichos e na região onde morávamos havia uma fauna muito grande.

Aquilo me encantava. Por isso os cachorros do seu Léo também sempre me chamaram a atenção. Mas nunca cheguei perto. Só do muro e mesmo assim muito rapidamente. Meus pais não deixavam mesmo eu me aproximar dos bichos.

Só que fui crescendo e criando asas. Comecei a dar umas escapadinhas e já arriscava umas saídas rápidas para a rua e ousava mais no muro que separava as nossas casas.

Um dia, seu Léo se aproximou sem que eu percebesse. Fiquei assustada. E quando me preparava para sair correndo e ele disse que não precisava fazer aquilo. Que podia ficar ali, que não tinha problema nenhum.

Começou a conversar comigo dizendo que tinha percebido que eu observava os cachorros há muito tempo. Perguntou se eu gostava deles.

Contei que gostava de todos os bichos e assim fomos conversando até que ele chamou os bichos, me apresentou cada um pelo nome e também me apresentou como a Gisa, a vizinha. Conversamos mais um pouco.

Ele me convidou para entrar (o muro era baixo). Recusei, mas fiquei cismada com o jeito daquele homem. Nunca ninguém tinha me tratado daquele jeito, com tanto carinho e ninguém tinha me olhado como ele me olhou.

Não sabia o que era, mas sabia que tinha algo de diferente naquele olhar. Passados mais alguns dias seu Léo me vê brincando com os cachorros pelo muro. Desta vez não corri, mas fiquei encabulada.

Ele se aproximou me perguntado se queria um deles para mim? Olhei assustada e respondi que sim, mas lembrei que meus pais não deixariam. Já tinha feito o mesmo pedido uns tempos atrás e não me atenderam.

Ele disse que não tinha problema. Que podia conversar com eles, o que consenti e achei bárbaro aquele homem intercedendo a meu favor. No mesmo dia ele começou o trabalho de convencimento dos meus pais.

Minha mãe já tinha concedido na primeira conversa, mas meu pai estava irredutível. Argumentava que não saberia cuidar de um animal, que depois de algum tempo a história perderia o encanto e acabaria tendo que cuidar sozinho do animal. Foi ai que seu Léo entrou com o argumento final e decisivo.

- Se a Gisa não der conta de cuidar do bicho, vocês me devolvem e tudo volta como era antes... - Meu pai impôs uma condição: tinha que ser o cachorro mais dócil de todos e o que mais demonstrasse afinidade comigo.

Foi aí que passei a frequentar a casa do seu Léo, e tudo aconteceu em duas visitas e que finalmente me colocaria diante de duas situações que eu jamais, naquela época, saberia o que era.

Chegando em seu quintal, ficamos nós dois observando os animais a espera de que algo acontecesse. Seu Léo sentou-se num banco que tinha debaixo de uma mangueira, me segurou pela mão e lentamente foi me puxando para me fazer sentar em seu colo.

Com um dos braços passou por trás de mim, colocando suas mãos em minha coxa. Imaginem esta cena para quem nunca tinha sentado nem no colo do pai.

Ele começou a falar comigo, dando dicas de como tratar cachorro. Resto de comida, troca de água, banho e enquanto falava sentia que aquela mão me alisava lentamente a coxa.

Num gesto bem sutil começou a me puxar para mais perto dele até que me colocou sentada com toda a minha bunda em seu colo. Senti aquele pau duro, mas nem imaginava o que pudesse ser.

A mão começou a me dar leves apertões na coxa e com ela ajudava num movimento que seu Léo fazia. A estas alturas eu já não sabia mais o que estava fazendo ali.

Lembrei dos cachorros, mas aquilo ganhava mais interesse, até porque fui tomada por uma onda de medo e vergonha. Aquilo que seu Léo apertava cada vez mais na minha bunda, parecia cada vez mais duro e maior.

A minha intuição me reportava para a vez que os olhares e a atenção dele me chamaram a atenção pela primeira vez. Sabia que aquele olhar tinha ligação com aquilo que estava acontecendo.

Em alguns momentos tentei levantar do colo, mas não consegui. Ele me apertava cada vez mais. Sentia um imã me puxando para baixo. Seu Léo aumenta os movimentos, tira o pau para fora, me segura pela mão e me faz terminar aquele gozo para ele.

Leva a minha mão até seu pau, me fez apertá-lo e me mostra como queria que fizesse o movimento. Não sabia direito se era brincadeira ou se falava sério. O rosto dele era o mesmo daquela vez que me olhou com sedução.

Fez os primeiros movimentos segurando a minha mão e começou a gemer. Gozou melecando as minhas coxas, o chão e em minha mão. Me levou para dentro me limpou e lá me fez sentar novamente em seu colo e disse que aquilo era um segredo meu e dele. Ninguém poderia saber. Curiosamente, aquilo me deu tranquilidade.

Nem de longe imaginar que meu pai soubesse o que tinha acontecido no quintal. Seu Léo me mandou voltar no dia seguinte para finalmente decidir que cachorro escolher.

Para eu ir para casa pensando neles e que no dia seguinte escolheríamos um deles. Nem dormi direito. Pensava que no dia seguinte deveria sentar novamente naquele colo, sentir aquela meleca que não gostei na minha perna e não mão, mas também lembrei que senti umas cócegas gostosa com aquela mão me acariciando na coxa e que tive uma sensação engraçada quando vi que daquele pinto saia toda aquela meleca.

Tudo era um misto de novidade, ansiedade pelo meu primeiro animal em casa, e um pouco de rejeição e vergonha pela situação criada.

Quando acordei, foi a primeira coisa que pensei. Meu coração bateu mais forte. Senti ele no pescoço. Tomei café, e fiquei por ali, na cozinha espreitando pela janela quintal do seu Léo, sem que ele me visse.

Eu tinha que criar coragem para aquilo. Passou a manhã e quase no final da tarde ele veio em casa. Ainda tomei uma bronca da minha mãe:

- Você deixou o homem esperando, menina. Isso não se faz, É falta de educação. Ele está te fazendo um favor e ainda tem que vir aqui te buscar.

Sai de casa com seu Léo até a casa dele para finalmente escolher o meu cachorro. Abriu a janela da cozinha e dali me fez observar os bichos. Foi lá fora, brincou com eles, conversou, disse que um deles seria da Gisa naquele dia e que assim tudo estaria bem.

Voltou para dentro, se colocou atrás de mim e de pé mesmo começou a se esfregar na minha bundinha. Aquele pinto já estava duro quando me encostou mas estava diferente do dia anterior.

Com um reflexo rápido olhei para trás e ele já estava com o short baixado até o joelho. Me mandou continuar olhando os cachorros enquanto ia me alisando. Pegava em tudo.

Aquela mão começou a passear pelo meu corpo muito mais do que no dia anterior. Me alisou inteirinha, beijou minha boca, me lambeu o pescoço, foi descendo pelas costas até chegar na minha bunda. Ali ele parou e ficou muito tempo.

Com as mãos alisava meu grelhinho e com a boca me lambia por trás. Usou as duas mãos para abrir as minhas nádegas e enfiar a língua em meu cuzinho. Seu Léo gemia muito.

Eu gostava daquilo. A sensação era de umas cócegas que nunca tinha sentido. Estava muito gostoso. Comecei a tremer. Seu Léo me pegou no colo e me levou para seu quarto. Disse que eu não me preocupasse que estava tudo bem.

Ele só estava me levando para o quarto para me sentir melhor. Me pôs em sua cama, tirou me shortinho que já estava no joelho. Me fez dobrar as duas pernas, se ajoelhou no chão e começou a lamber meu grelhinho, ficou muito tempo fazendo isso.

Eu me flagrava soluçando. Hoje sei que era tesão que sentia e muito provavelmente estava gozando. Me levantou, me fazendo sentar em seu colo novamente.

Colocou seu pau entre as minhas coxas me deixando de pernas abertas. As vezes colocava um pedacinho do seu pau dentro de mim. Disse que não podia passar daquilo. Não sei quanto tempo ficamos assim.

Me colocou sentada na cama e de pé ao lado, me fez abrir a boca e colocar a língua para fora. Seu Léo colocou um pedaço daquele pau na minha boca. Aquele pau estava prestes a espirrar aquela meleca que tinha me lambuzado no dia anterior.

Isso mesmo, desta vez foi na boca. Sentia jatos no céu da boca. Seu Léo gemia. Ouvia lá de fora os latidos de um cachorro. Minutos depois, quando lá chegamos, era a única fêmea que estava na porta da cozinha querendo entrar. Era ela

.

Laika que seria minha por muitos anos. Várias vezes seu Léo foi a minha casa ver como Laika estava. Algumas vezes me levou para a sua casa para Laika ver seus irmãos.

Foram várias visitas, até eu me mudar com minha família para o Espirito Santo, e ter que devolver a Laika para a sua legítima família.

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