O sol já anunciava ir embora depois de uma tarde longa. Eu e Laís havíamos nos encontrado horas antes e talvez ela nem imaginasse o quão tedioso era para mim.
Eu que marcara o encontro com grandes expectativas de muito sexo, agora já não tinha esperança de conseguir nem mesmo um beijo.
Laís gostava muito de falar e me deu poucas chances de me expressar sobre o que quer que fosse com mais propriedade. Àquela altura, ela falava alguma coisa sobre religião.
Algo de umas profecias que estavam se realizando hoje como da queda das torres gêmeas, o Word Trade Center de Nova York. Em minha cabeça só tentava entender como uma mulher tão sensual estava em um encontro preocupada em falar da Bíblia.
Já a minha única preocupação era o contorno de seus lábios vermelhos e todo o complexo movimento de sua boca enquanto falava. Aquilo sim era mais interessante.
Laís era uma morena interessante. Alta, cheia de curvas, com tudo na medida. Parecia que suas formas foram pacientemente pensadas antes de serem feitas.
Meus olhos, feito carrossel, subiam e desciam contornando seu corpo a cada curva que fazia. Seus quadris, sua cintura, barriga, seios, pescoço e cabelos encaracolados e escuros.
Era uma mulher barroca, cheia de contrastes como aquelas pinturas cheias de luz e sombra. À primeira vista, sensualidade pura, mas, depois da conversa daquela tarde, havia algo de infantil nela. Seu vestido denunciava isso claramente.
Era um vestidinho azul florido, simples e de alcinha, bem ao padrão romântico, mas suas curvas ficavam bem acentuadas nelas, bem como um ligeiro decote estava à vista. Acho que era isso que me mantinha ali, apesar do tédio.
O papo havia mudado de assunto, mas eu mesmo nem lembrava quando havia mudado. Ela falava agora dos homens, mais especificamente de sua relação com ela.
Ela havia feito um discurso de como os homens só pensavam em sexo e que só olhavam para ela como um pedaço de carne. Minha maior preocupação agora era como aquelas alcinhas tão fininhas do vestido de Laís conseguiam sustentar o peso de seus fartos e belos seios.
- Hei! O que é que você está olhando?
Despertei assustado do meu transe. Só vi Laís, por repentinamente a mão sobre seu busto como que para tapar seu decote, dar um gole na cerveja virando o olhar para outra direção. Havia ainda uma covinha se formado em suas bochechas denunciando um sorriso.
- Eu aqui falando desses homens bobos que só pensam em sexo e você de olho no meu decote... – disse ela.
Eu, ao processar melhor a situação, abri um sorriso largo, pois estava achando a situação inusitada bem engraçada. Ela também nem parecia estar chateada de verdade, pelo contrário, sua expressão era de quem estava se divertindo também.
- Oh Lais. Me desculpe. Mas também, você é tão bonita. Não há quem resista...
Seu sorriso ainda continuava em seu rosto o que para mim foi como um sinal de que o comentário fora bem recebido. Audaciosamente, repousei minha mão sobre uma de suas coxas, a que estava sobre a outra no dobrar de suas pernas e, após sentir a dupla maciez de sua coxa com a de seu vestido, fui andando com os dedos calmamente por ela até chegar a sua cintura.
Segurei com firmeza, mas carinhosamente a sua cintura. Ela desencostou-se da cadeira para permitir que minha mão ficasse mais à vontade no carinho.
Seu olhar baixo e perdido fazia contraste com o sorriso e a cova nas bochechas. Ao olhar para mim de soslaio, precipitei um beijo e sem encontrar resistência, consegui o tão sonhado. Naquele momento já me sentia um campeão. O beijo era para mim o primeiro cadeado de acesso ao coração dessa mulher.
De tediosa a tarde passou a ser bem excitante. Os lábios de Lais eram muito macios e molhados. Alternava, buscando sentir o gosto de sua boca, ora no lábio superior, ora no lábio inferior. Desenhava-o com a língua.
Minha mão nessa hora já segurava sua nuca e com os dedos na parte de trás de sua cabeça, sentia as voltas que seu cabelo fazia em si mesmo.
A outra mão, esta repousava em sua barriga por sobre o vestido e por vezes subia um pouco mais tentando sentir discretamente a maciez e o peso de um dos seios de Lais. Mas a vontade que eu tinha mesmo era de segurá-lo com vontade.
Já em meu apartamento, sentados no sofá, bebíamos um vinho que eu deixava sempre guardado para ocasiões especiais. E aquela era mais que especial.
Lais parecia provocante agora, não parecia mais se importar com os meus olhos de desejo filmando cada centímetro de seu corpo bem como seus movimentos. Ela mais parecia se oferecer para mim. Parecia gozar cada momento.
Ao dar uma golada do vinho, ela veio em minha direção e se aninhou em meus braços, colocando um deles em sua volta enquanto encostava suas costas em meu peito.
Já me via excitado e também bebi num gole o vinho em meu copo para liberar a outra mão e abraça-la de vez. Era tão gostoso o perfume de seu corpo.
Um cítrico suave me fazia entrar em transe, ainda mais com a maciez de seu cabelo cacheado. Observei aquele corpo moreno. Primeiro os seios fartos ainda por sobre seu vestido e mais abaixo via o vestido desenhar suas curvas principalmente o delta do encontro de suas coxas.
O desejo era incrivelmente ardente, sem controle de mim, afundei meu rosto em seu pescoço para me perder de vez em seu aroma psicodélico e viajar nas mais loucas fantasias.
Dessa vez, sem restrições, segurei um de seus seios cuja consistência era da mais deliciosa maciez. Pude sentir por sob o tecido o mamilo que denunciava a sua excitação.
Eu me sentia como uma bomba prestes a explodir com o tamanho do tesão que eu sentia. Só desejava possui-la e era isso o que eu faria ali mesmo.
Laís me dava os beijos mais ardentes e eu, ávido, acariciava todo o seu corpo. Segurei firme em sua cintura e num movimento suave ela encaixou seu bumbum em meu quadril dando leves reboladas fazendo-me ir à loucura.
Curtir sua iniciativa por um instante e logo estendi a mão até sua coxa para encontrar a barra do vestido e tirá-lo lentamente.
Erguendo seus braços Laís me deixou tirar de vez seu vestidinho lindo deixando ficando apenas com sua calcinha e sutiã. Seu corpo era pura sensualidade.
Via a calcinha e o sutiã de tons claros se destacarem no contraste que a sombra da noite que já caíra fazia em seu corpo.
Laís se virou para mim ainda me beijando, afrouxou meu cinto acariciando rápido meu pênis para em seguida tirar minha camisa.
Foi desabotoando cada botão, de baixo até em cima, até que eu ficasse com o peito desnudo, para em seguida desabotoar a calça e descer o zíper.
Ela parecia adorar constatar o volume que me causara sob as calças. Eu realmente estava excitado e após ela tirar minha calça, puxei-a rispidamente contra mim para arrancar-lhe um suculento beijo.
Nossos corpos estavam quentes e eu sentia o arrepiar de sua pele quando o vento soprava pela janela. Soltei o fecho de seu sutiã em suas costas e a deitei no sofá.
Ao tirar o sutiã pude ver a extensão da beleza daquela parte do corpo de Laís. Eram belos os seus seios. Não. Eram belíssimos.
Acariciei carinhosamente esses dois melões e com os dedos brinquei com os mamilos bem rijos e escuros. De olhos fechados Laís apenas curtia os carinhos recebidos e eu, sem posse de meu juízo, abocanhei seus seios, um por vez. Mamava feito menino e ela me segurava tentando me manter ali o máximo possível.
No entanto, por mais que fossem deliciosos os seus seios, eu queria ainda mais. Eu já acariciava sua buceta por sobre a calcinha e constatava a quão molhada ela estava, quando resolvi beijá-la e, aproveitando suas pernas abertas, rocei deliciosamente meu membro em sua buceta. Foram momentos deliciosos de puro prazer.
- Ohhh querido. Eu vou gozar... – Dizia ela.
Parei os movimentos. Ainda não era o momento. Levantei para tirar a sua calcinha e assim o fiz e pude contemplar aquela buceta linda com seus pelos bem aparadinhos.
Acariciei-a naquela parte, o que foi bem recebido. E abocanhei também. Alternei lambidas e caricias com os dedos, fazendo com que Laís estremecesse e ela, agora com suas pernas envolvendo o meu pescoço me segurava ali cara a cara com sua buceta.
Sentia o “abraço” de suas pernas cada vez mais forte e seus gemidos assim acompanhavam até que ela gozasse deliciosamente em minha boca.
Encostado num dos braços do sofá, assistia Laís deitada e languida. Uma de suas pernas dobrada, a outra sobre a minha coxa.
Um dos seus braços pendia para o lado de fora do sofá enquanto que com a outra acariciava a sua buceta. Eu curtia vê-la relaxada em meu sofá. Me sentia orgulho de ter-lhe proporcionado esse gozo.
Deitada sobre a almofada encostada no braço do sofá, metade de seu rosto se perdia na sombra. Já a outra estava, a metade que estava à luz, me olhava com um sorriso lindo no rosto.
- Que foi isso? Que gozo gostoso. Gozei feito... feito...
- Uma puta? – brinquei.
- Feche sua cara! – disse Laís, mas ainda com um sorriso no rosto.
Laís massageou um pouco mais a sua buceta e depois se espreguiçou. Levantou-se e veio em minha direção para me dar um beijo enquanto acariciava a minha pica.
Se ajeitou e tirou minha cueca me deixando nu e o meu pau duro mirando em sua direção. Ela o acariciou lentamente do mastro as bolas, curtindo o calor que emanava dele, a rigidez e a consistência.
Deitou-se de bruços no sofá com a cara sobre a minha pica e depois de algumas caricias me fez um boquete inesquecível. Começou pelas bolas. Abocanhava-os enquanto segurava o pau. Depois ia subindo lambendo cada extensão e ao chegar ao alto engolia tudo.
Eu só curtia e a medida em que ela se deliciava com a minha pica eu acariciava seus cabelos cacheados. Sentia-me perdido nas caricia daquela mulher.
Via seu bumbum levantar para receber sua outra mão e ela também curtia mamando meu pau enquanto se masturbava ali para mim. Segurei seu cabelo firmemente e a fiz olhar em meus olhos.
- Agora você será minha puta!
– disse.Fiz com que ela levantasse e virasse de costas. Fiz menção que deitasse enquanto eu colocava uma almofada por sob a sua barriga, pois desse jeito ela ficaria confortável com seu bumbum empinado para receber minha rola.
Coloquei a princípio só a cabeça e brinquei na entradinha. Provoquei, pois àquela altura Laís já estava novamente molhadinha.
Por vezes ela fazia movimento para que meu pau entrasse, mas eu safadamente fazia o membro escorregar para fora. Assim fiz ela ficar doida de tesão, mas eu mesmo já não respondia por mim e já estava sedento de desejo e paixão e necessitava gozar o quanto antes.
Penetrei Laís lentamente. Queria curtir a maciez e quentura de sua buceta deliciosa. Sentia contrair várias vezes e eu, segurando seus quadris, fazia movimento de vai e vem me deliciando com aquela mulher. Aliás, linda mulher.
Joguei meu corpo por sobre o dela apoiando uma das pernas no chão para poder realizar melhor os movimentos. Via seu cabelo espalhado por sobre seu rosto suado enquanto ela arfava e gemia.
A boca entreaberta, com vestígios do que seria seu batom antes de nossos beijos me dava ainda mais tesão. Para mim o gozo de uma mulher é o maior dos afrodisíacos. Como eu amava aquela mulher.
Já me via perdidamente apaixonado e quanto mais me dava conta disso mais fundo eu queria penetrá-la e, nesse intuito, fodia com mais e mais força até que ela, de costa mesmo, segurou minha nuca com força e contraia seu rosto num claro prenuncio do orgasmo que estava por vir.
A cena só me causava mais desejo e na loucura da trepada gozamos juntos como dois animais. Nossos gemidos de prazer, grave e agudo, eram como sinfonia harmoniosa na medida em que despejava no mais profundo de seu útero o meu sêmen.
Por algum tempo mantive o peso do meu corpo sobre o dela, mas logo me afastei para contempla-la. Acariciei sua bunda até que ela veio até mim e se aninhou em meus braços novamente para assim permanecermos o resto da noite.
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