Sempre gostei de sair com meus amigos. É quase um ritual que fazemos todos os finais de semana, de sair, comer, beber, conversar. Foi numa dessas saídas que me aproximei de Luiz. Tínhamos amigos em comum e acabamos nos encontrando em uma dessas saídas.
As coisas começaram a ficar estranhas depois que eu e Luiz começamos a manter contato pelo celular. Jogávamos conversa fora a noite toda, ríamos, ele era engraçado.
Até que em um final de semana dessas que saí com meus amigos acabei encontrando-o de novo. Eu queria ficar com ele, e ele parecia também está interessando. Mas deixamos isso sob segredo.
O bar naquele dia estava lotado e a música era tão alta que eu mal podia ouvir a conversa da mesa. Até que meu celular vibrou. Desbloqueei a tela e vi que tinha uma mensagem. Era Luiz. O curioso é que ele estava sentado do outro lado da mesa.
- Sim, mas como?! - e completei - Não podemos sair juntos, sem que a galera perceba... - Pude ver um sorriso de canto de boca do lado oposto da mesa e ele respondeu:
- Deixa comigo...
Ele disse alguma coisa pro meu amigo que estava do lado dele, e se levantou. Não deu pra escutar, o som estava alto demais.

Logo depois meu telefone tocou. Era ele. Eu apertei o telefone contra o ouvido e tapei o outro para poder escutar. Pude ouvir Luiz dizendo:
- Finge que é tua mãe!!! - Eu mal podia acreditar, sou tão tapada, respondi:
- QUE?!
- Finge que tá falando com tua mãe... – Agora sim eu entendi!
- OI MÃE! O QUE?! TÁ MUITO BARULHO, ESPERA UM POUCO... - Metade da mesa olhava pra mim, eu me levantei e fui pra um lugar mais afastado - Oi, já me afastei da mesa. O quê que você está tramando?! - Escutei uma risada do outro lado.
- Olha... é o seguinte... você vai voltar pra mesa e dizer que sua mãe ligou pra você e que você precisa voltar pra casa AGORA! Ok?! – Mal podia acreditar nesse psicopata.

- Ok! - falei sério - E depois?!
- Depois deixa comigo... – E desligou.
Voltei pra mesa, falei o que tinha combinado. Luiz apareceu logo em seguida e pareceu se interessar no que eu estava falando. E de um jeito seríssimo disse:
- Eu te deixo em casa... - segurei pra não rir - Vamos te deixo lá... - inacreditável!!!!
- Ok, vou lá galera... - Depois de alguns lamentos e reclamações das minhas amigas eu me levantei, me despedi de todos e sai com o ele.
Entrei no carro dele, que estava a dois quarteirões do lugar, meu coração batia acelerado. Quando estávamos a sós no carro olhei pra ele, aquela carinha de homem safado. E ri, ri que quase chorei. Ele também riu comigo.

Quando o riso acabou, ele me beijou. Foi um beijo rápido, como aqueles que duram 3 segundos. Ele se afastou, olhou dentro de meus olhos e meu beijou de novo, dessa vez foi longo.
O jeito que ele agarrava minha nuca me fez arrepiar. Eu correspondi, até que percebemos que estávamos ainda no carro, perto do bar. Parei. Ele olhou pra mim, parecia que estava lendo meus pensamentos e disse:
- Quer ir pra onde, agora? - E eu respondi:
- Sei lá... - Ele continuou me encarando demoradamente, como se estivesse me lendo, escaneando o que tinha em cada neurônios meu, e falou:
- Que ir lá pra casa? - Aquilo me deixou levemente assustada, era tudo tão rápido. Mas eu não hesitei, e respondi:
- Vamos lá!!

"E vamos lá, ver o que vai dar. Vamos lá fugir dos amigos pra casa de um cara que você só deu um beijo... Dois, na verdade."
A casa dele não era bem uma casa, era um apartamento. Grande demais para ser um apartamento de estudante. Pequeno para ser um apartamento de família. Aquele lugar dizia que Luiz era um homem solteiro, que trabalhava e que vivia longe da família. Achei legal.
Sentei no sofá e ele perguntou se eu queria água. Eu disse que sim. Ele pediu para eu acompanhá-lo até a cozinha. Assim que bebi a água, fui surpreendia com um puxão e mais um beijo. Aquilo estava virando um hábito.
Luiz me beijou com tanta intensidade, que pensei que poderíamos tirar nossas roupas ali mesmo. Sua mão corria pelo meu corpo e eu puxava a parte de trás do seu cabelo, o que aumentava o calor entre nós dois.
Minhas pernas ficaram envolta nele e me vi saindo da cozinha. Sendo guiada apenas por ele, que me carregava como se eu fosse uma boneca de pano.
O ambiente mudou, chegamos a um lugar escuro e aconchegante. Luiz levemente me colocou em cima da cama e começou a desabotoar a camisa. Um milhão de coisas passavam pela minha cabeça naquele momento.

Quando ele terminou, foi se aproximando devagar sobre o meu corpo e segurou a parte de baixo da minha coxa, colocando minha perna junto ao resto do seu corpo.
Tirei a minha blusa. À medida que eu o beijava com mais ardor. Ao mesmo tempo em que Luiz desabotoava a calça, eu tirava minha saia. Ficando só de calcinha.
Ele já estava pelado, quando beijou minha barriga, e desceu abaixo do umbigo, tirando minha calcinha levemente. Tremi com o toque de sua língua na minha buceta.
Tremi quando o vai e vem da língua dele, juntamente com dois dedinhos, faziam um excelente trabalho em me fazer gemer. E ele só estava começando.

Quando a rola dele entrou em mim, aquele um milhão de coisas que eu estava pensando, desapareceram de imediato. Eu agarrei suas costas, e senti seu perfume.
Não faço idéia qual o nome da fragrância, mas reconheceria em qualquer lugar se sentisse novamente. O vai e vem, fazia a cama dele se mover e me faziam gemer ainda mais alto.

Novamente puxei seus cabelos, o que fez ele ficar louco. Luiz chupava meu pescoço, lábios e seios sem parar, nem ao menos diminuir, o ritmo em que entrava e saia de mim.
Tudo parecia sincronizado. Parecia que tínhamos feito aquilo um milhão de vezes. Ele estava tão suado que minha mão escorregava de suas costas.

Ele parou e me beijou. E como tinha feito no carro, olhou nos meus olhos. Eu empurrei ele para baixo, e subi em cima, continuando o trabalho.
Com o corpo sobre o dele, comecei a cavalgar bem devagar, rebolando com ritmo de uma música que tocava em minha mente. Mas que não tinha som algum.

Até que Luiz gemeu baixinho e disse que ia gozar. Me animei e acelerei o ritmo, pois também estava quase lá. Gozamos juntos, fazendo nossos corpos se comprimirem até a última gota.
Apertei Luiz num abraço, sentindo seu corpo. Seu cheiro. Queria lembrar daquele momento. Queria que aquele momento durasse para sempre.
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