Viciada em dar o cuzinho.

Letícia prometia a si mesma que nunca mais cairia em tentação novamente. O seu vicio a tinha levado a trair seu marido. Na classe executiva viajava o homem que a induzira ao pecado, alimentando o vicio que ela tinha por jogos de azar.

- Letícia, vamos trocar seu bilhete pela classe executiva. É lógico que pagarei o que faltar... embora você esteja riquinha! - falou o homem ao seu lado.

A vantagem do amor sobre a libertinagem é a multiplicação dos prazeres!

- Não venha com escárnio, Fernando!! Já lhe paguei o que devia e muito mais até! - Letícia respondeu com ares de poucos amigos.

- É verdade!! Essa bunda... esse cuzinho, aaah... não tem preço!

- Cala a boca, cretino! Espero que você cumpra sua palavra!

E assim, os dois embarcaram cada um em sua respectiva classe. Um dia antes, tanto Letícia quanto Fernando ficarem retidos em Punta Del Leste devido ao mau tempo. Todos os passageiros foram alojados no mais luxuoso hotel, onde havia um cassino.

Para encurtar uma longa história, Letícia era dessas pessoas que tem no sangue a febre de apostar. Embora tendo uma memória fotográfica, a inexperiência fez com que ela perdesse todo o dinheiro que tinha, além de ter empenhado as joias que trazia consigo.

Quando ela estava perto de empenhar a aliança, Fernando veio em seu socorro, mas exigindo que ela fizesse sexo anal com ele. Depois de alguns gritos de indignação e algumas lágrimas, Letícia cedeu.

E ali, pela primeira vez, ela teve uma pica chupada pela própria boca, engolido e saboreado porra. Isso antes de ter o cuzinho deflorado e arrombado. Mas do mesmo jeito que ela tinha febre por jogar, acabou descobrindo que tinha a mesma febre em ser enrabada.

Ela ficou receosa que Fernando descobrisse isso. Assim, ela passou a hostilizá-lo, mesmo quando ele insistia em ser super cortês. "Quando eu chegar em Brasília, vou procurar um psiquiatra" - pensava a bela loira de arrebitados glúteos.

- Bem, Dona Letícia, o sexo anal não é o problema. Mas sim, a sua compulsão por jogo. O seu marido pode facilitar nessa parte sexual e como a senhora mesmo experimentou, lhe alivia a vontade de sair jogando.

- O caso, doutora, é que... é que... eu só gozo com ele quando fazemos sexo natural. Até que ele me pede, com licença da palavra, o cuzinho, quase sempre. Mas... sinto que falta... que falta... "algo mais"! Então, eu fico mais nervosa ainda... e querendo jogar!

- A senhora me disse que se descobriu "analmente" por si própria. Usando um consolo, não foi?

- Sim... sim.

- Então, este consolo deve ter o "algo mais" que...

- Não foi um consolo! Um homem me chantageou e me transformou numa viciada anal! - Letícia disse e caiu num choro desesperador.

A médica a observava como se aquilo fosse mais um caso rotineiro em sua profissão. Ela sabia que Letícia nunca seria curada, a não ser que seu rabinho fosse constantemente invadido por rolas que a levassem ao delírio.

Mas, ela não podia recomendar isso à jovem esposinha. Assim, enquanto o choro de Letícia ia amenizando, a médica lhe disse um monte de termos técnicos e de procedimentos que ela teria que seguir para se curar.

- ...sem ter que se submeter às torpezas desse homem canalha!

E assim, ela terminou a sessão, já contando com a baita grana que ela tiraria da fogosa Letícia. Naquela mesma noite, o marido de Letícia, um desembargador do Supremo, oferecia um cocktail na cobertura que moravam, para comemorar um ano de casados.

Gil, o marido de Letícia, estava radiante por seu sucesso profissional e por ter como esposa aquela bela criatura. Além do mais, Letícia parecia gostar de sexo anal.

- Fernando! Que bom que você veio! Venha conhecer minha esposa!

A esposinha de Gil deu um leve soluço e seus olhos se arregalaram por uma fração de segundos. Com exceção de Fernando, que a estava encarando, ninguém notou esse súbito descontrole dela.

- Isto aqui é uma humilde lembrança para que vocês se lembrem sempre deste matrimônio. São frutas exóticas da Amazônia e das Ilhas do pacífico, cobertas com chocolate da Costa do Marfim! - disse o Fernando, entregando o presente ao marido de Letícia.

Enquanto o marido agradecia, Letícia segurou o embrulho com tanto cuidado que parecia que ele estava quentíssimo. Ela estava imaginando o que realmente tinha dentro daquela caixa.

- Vamos, querida! Abra, vamos experimentar uma dessas frutas exóticas! - disse seu esposo.

- Oh! Querido! Agora não. Ainda nem foi servido o jantar! - Letícia respondeu.

- Sra. Letícia, eu prometo que se a senhora saborear um só, se conseguir, não irá lhe estragar o apetite! - disse Fernando olhando-a fixamente nos olhos.

- Vamos, vamos Letícia! Pelo menos deixe eu experimentar um! - seu esposo insistiu.

Temendo o pior, Letícia abriu a decorada caixa e pra sua surpresa, vinte e quatro docinhos embrulhados com folhas de ouro, fizeram seus olhos brilharem. Ela pegou um e o entregou ao marido. Em seguida ela pegou outro e o ofereceu a Fernando.

Ele desembrulhou o doce e numa ousadia sem igual, o levou até os lábios da esposinha de Gil. Letícia olhou de esguelha para o marido enquanto mordia suavemente o docinho. O Gil se sentiu estranho, mas considerou que Fernando foi apenas excessivamente prestativo.

- Que sabor delicioso, meu amigo. Nunca saboreei algo assim. O que você achou, querida?

- Hum, hum... bom!

- Amigo Gil, permita que eu fale com sua senhora em particular, pois é um segredo de uma receita que ela poderá fazer com essas frutas e ficaria melhor se fosse uma surpresa pra você! - disse o Fernando.

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