Uma boqueteira na biblioteca

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É como diz o gasto bordão popular: “a vida é uma caixinha de surpresas” e sou obrigado a concordar com isso. Nunca tive muito sucesso com as meninas por causa da minha introversividade, mas como até mesmo o mais anêmico dos seres às vezes é posto ao acaso pelo destino dentro de situações extraordinárias, também tive meus momentos de perversão.

O mais intenso entre eles certamente foi proporcionado pelos lábios macios e molhados de uma nova e curta amizade que fiz quando ainda estudava para concursos na biblioteca municipal. Todas as tardes eu ficava em uma parte da biblioteca aonde era permitido entrar com material de estudo próprio e por isso mesmo era separada do resto do prédio central.

Nessa sala havia cerca de quinze mesas quadradas de madeira que eram essas divididas em quatro por divisórias do mesmo material da mesa e cada lugar na mesa era adaptada para estudo individual. Para se poder ver quem estava sentado ao seu lado na mesa tinha que se levantar da cadeira.

Apesar de essa sala quase nunca estar cheia, como nesse dia também não estava, eu sempre optava por uma das mesas do fundo da sala, em especial uma que ficava bem no canto. Era um bom lugar pra se estudar. Não oferecia a menor distração.

Mas nem dentro de um mosteiro reina a paz absoluta, “graças a Deus”. Já havia duas semanas que eu observava uma loirinha de cabelos cacheados frequentando o ambiente. Ela vinha duas vezes por semana.

Todo começou numa certa vez que me levantei para ir ao banheiro. Ela estava em uma das mesas próximas a porta. Ela me olhou e me encarou com um olhar ousado. Eu que não esperava aquele olhar, não tive outra reação a não ser olhar em retribuição, sem a malícia de quem não costuma dá invertidas inusitadas.

Depois desse dia sempre me espichava para ver quem entrava na sala quando a porta rangia. E pelas duas próximas vezes que ela veio se repetiu à situação desoladora: aquele olhar me implorando para eu ser atrevido e eu acorrentado na vergonha de tentar.

Mas no terceiro dia que ela apareceu, surpresa! Sentou-se na mesma mesa que eu. Deve ter observado que eu não me sentava em outro lugar, pois eu tinha saído no momento em que ela chegou.

Quando cheguei e a vi, a princípio fiquei eufórico, nervoso. O que é que eu faço? Ela não sentou ali por acaso! Quando cheguei ela me dirigiu aquele olhar mudo e convicto. Depois de me acomodar na cadeira escondido pela divisória de madeira, no auge da minha timidez me reduzi a reproduzir aquele olhar, como se ele tivesse acontecido há anos e não há poucos segundos, e como se ela não estivesse ali, separada de mim apenas por uma placa de madeira.

De repente ela se inclinou de modo a falar comigo, me perguntou se eu tinha uma borracha para empresta-la. Era sem duvidas um pretexto! Eu disse que não tinha, e realmente não tinha, só levava caneta. Ela era bem viva pelo que percebi.

Ela me disse seu nome e eu disse o meu. Nisso eu fui me desinibindo. Ela falava bastante. Mas falávamos baixinho para não incomodar ninguém. Nesse dia nem ela nem eu falamos algo de malicioso.

No entanto, da próxima vez em que ela apareceu parecia que estava naqueles dias em que as mulheres ficam a ponto de subir pelas paredes, vestida para matar mesmo!

Ela dirigiu se até onde havia se sentado da ultima vez e foi mais além, pegou a cadeira e colocou do meu lado. Só então me disse:

- Oi! Tudo bem?! - me deu dois beijos no rosto e começou a me falar de uma paquera que ela tinha começado no colégio, mas que por fim ela tinha perdido para outra garota.

Como ela contava as coisas nos mínimos detalhes essa historia rendeu meia hora. Depois disso, ela me confessou o que seus olhos já estavam me anunciando: que ela estava muito carente, pois já fazia dois meses que ela não “namorava”, e eu duvidando disso, pois além de inteligente ela não era feia.

Tinha rosto liso, olhos e nariz bem delineados, pele clara, seios deliciosos e um corpo muito bem delineado; mas enfim, o que queria eu com a verdade naquele momento? A verdade é que ela estava se jogando desavergonhadamente em cima de mim!

Devorando-me com aqueles olhos gulosos e eu no ápice de minha excitação só pensava em gozar dentro dela. Ela então me perguntou:

- O que eu faço?! To precisando de alguém!

Ela tem bem em terminara de dizer e já estava com um braço estendido sobre o pequeno espaço da mesa e pousou a cabeça sobre ele.

Pegou minha mão e começou acariciar seu rosto com ela. Sua mão não era tão delicada como poderia ser, mas a pele de seu rosto era macia e confortavelmente quente. Ela estava no cio!!!

Fechou aqueles olhos pecaminosos e guiava a ponta dos meus dedos roçando os nos lábios daquela sua boca carnuda. Ela deu um beijo em meu polegar. Mais uma vez! E outro!

Roçou nele os lábios semi-abertos e senti a umidade sua boca, molhada e quente como uma buceta excitada. E eu mal acreditando no que estava acontecendo, vez ou outra olhava desconfiado em volta para ver se não vinha alguém. Além disso, tinha uma mulher sentada na mesma mesa que nós. Santas divisórias de madeira!

Ela então me levou a loucura. Chupou o meu dedo de uma forma incrivelmente deliciosa, dava para sentir aquela chupada na cabeça da minha pica dura, lambia-o com prazer e muita sensualidade.

Minha pica latejava dentro das calças. Eu coloquei meu braço sobre seu ombro e acariciava sua nuca em retribuição a aquele prazer. Sua mão esquerda que até então jazia sobre suas coxas deslisou até as minhas. E foi adiante.

Sua pequena mão passou então a acariciar e a massagear com gosto a minha pica dura e grossa por cima da minha calça e segurando firme a minha pica, ela ergueu-se abandonando o meu dedo molhado e me deu um beijo mais molhado ainda.

Então ela me levou ao delírio supremo: olhou prós lados e viu o topo das cabeças das poucas pessoas que tinha na sala, inclusive a da mulher que estava ao lado e abriu o zíper da minha calça, meteu a mão dentro da minha cueca e puxou a minha rola pra fora.

Não sei qual a impressão que ela teve da minha pica, pois com certeza nem se deu tempo o suficiente de contemplá-lo, de imediato levou seu rosto até a minha rola e começou a chupá-la.

Oh Meus Deus!! Que boca maravilhosa era aquela! Macia e molhadinha. Nem parecia que ali havia dentes, pois chupava tão deliciosamente que não os sentia. E garanto que ia gozar em sua boca se ela sugasse mais duas vezes. Mas o seu atrevimento só durou até ali. Depois da última chupada ela deu um beijo na cabeça vermelha do seu “mais novo amigo”.

As duas horas que ainda lhe restava antes de ir embora se passaram voando entre mãos bobas. Foi uma experiência incrível, passei o resto da semana me masturbando pra quela boca sensual.

Porém, como disse no início, a vida é uma caixinha de surpresas e quis o destino que logo quando eu conhecesse uma amante tão maravilhosa estivesse eu de viagem marcada para morar em outra cidade. Nunca mais a vi.

Mas por um bom tempo em minha vida pregressa todas as vezes que eu enfiava a minha pica dentro de uma buceta melada imaginava estar gozando na boca daquela deliciosa garota.

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