Um encontro informal de negócios

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Recentemente fui convidado por um empresário cliente meu para fazermos um churrasco em sua casa. Apenas ele, sua mulher e eu, isso porque queria aproveitar para conversarmos sobre uma questão jurídica que o estava preocupando, pois como advogado que sou, poderia orientá-lo.

Conhecia superficialmente sua esposa Ana, uma mulher bonita e muito sensual em sua simplicidade do interior distante da capital. O primeiro contato que tivemos foi em uma vez em que estava sentada no banco do carona do automóvel, seu marido estava ao volante e eu acabara de me acomodar no banco de trás. Assim, fomos apresentados.

Observei seus quadris largos e suas coxas arredondadas que se projetavam através dos rasgões estilísticos do jeans. Por duas vezes surpreendeu-me fixando o olhar em suas pernas ao virar-se para dizer qualquer coisa. Como sou uma pessoa formal e sempre faço questão de demonstrar respeito, fiquei encabulado, mas ela, mesmo tendo percebido, sorriu maliciosamente.

Ele era meu conhecido já há algum tempo e eu houvera advogado para sua empresa ocasionalmente. Empresário impetuoso que era, algumas vezes pareceu-me meio desequilibrado para os padrões normais, além do que, soubera que sempre tinha por hábito exagerar na bebida. Já estava, pelas informações que tive, na sua terceira união, rude e dominador, não conseguia manter por muito tempo um convívio estável.

Não me surpreendi, portanto, quando logo após chegarmos, já meio embriagado, passou a discutir calorosamente com Ana por um motivo sem importância. Mas, num rompante, como se tivesse saído de "órbita", deixou a casa praguejando e imediatamente entrou em seu carro, afastando-se dali como se tivesse esquecido da minha presença em sua casa e que eu fora levado para lá em seu automóvel.

Ocorre que essa sua casa que era usada para lazer ficava em um bairro de bom nível social, na região oceânica de Niterói, no Rio de Janeiro, mas distante dos bairros mais centralizados da cidade, onde eu residia. Dado à essa distância, a condução era precária, cessando durante a noite e tirando toda a possibilidade de me retirar dali, o que era o meu desejo inicialmente, por sentir me constrangido pelos fatos.

Não podendo ir embora, fiquei pensando o que poderia fazer enquanto tomava um drinque para relaxar. Ana resolveu acender o fogo da churrasqueira contra a vontade que não cheguei a expressar e dessa forma, ao lado do fogo, entre latas de cerveja e doses de whisky passamos a conversar sobre amenidades como se nada tivesse ocorrido.

Como expus, surpreendente de fato foi o gesto de seu companheiro. Foi como se tivesse tido uma amnésia e, com o comportamento alterado deixou ali, naquela noite, só, em companhia de outro homem, o motivo maior de seus ciúmes. Enfim, como entender?

Hoje me envergonho um pouco do que ocorreu, mas, acho que, pormenorizando, talvez sinta menos condenável a minha atitude, afinal as situações para mim surgiram num acaso.

Na verdade, não acreditava que o "doidão" deixasse de voltar e o imaginei regressando logo após "esfriar" a cabeça, mas pelo que soube depois, naquela noite acabou dormindo em um hotel de segunda classe no centro da cidade depois de continuar bebendo nos botequins que encontrara com as companhias da noite que apareceram, sem ter condições de voltar para a casa.

Foi por tudo isso que aconteceu e foi pela sua demora que achei de dizer à Ana, já altas horas, que seu marido, devido a seus ciúmes, iria afirmar que dormimos juntos e, objetivo, inspirado nas diversas doses consumidas, ousei argumentar:

- Se sequer nos tocarmos, ele certamente desconfiará com a mesma intensidade que se o fizermos.

Como Ana estava no mesmo "ritmo" que eu, achou engraçado meu argumento pouco ou nada sutil. Aproximou seu rosto como se fosse me fazer uma confidência e quando me aproximei para ouvir, me beijou na boca com espetacular sensualidade, ali mesmo, sem se importar nem um pouco que o Milton, seu esposo, pudesse ter voltado e estivesse nos observando dos jardins.

Estávamos sentados frente a frente e, apoiando-se em mim quando a abracei, colocou a mão entre minhas pernas e apertou levemente meu pênis, que a essa altura já começara a endurecer. Senti todo meu sangue pulsando nele e a apertei nos meus braços.

A linda interiorana me enganara com seu falso recato. Abriu minhas calças, deixando-me louco de tesão ao beijar várias vezes o meu pau que a essa altura já estava duríssimo, para depois colocá-lo inteiro na boca com a técnica de e começar a mover a cabeça e sugá-lo, fazendo o que chamam de "garganta profunda", enquanto seus cabelos louros e sedosos se espalhavam sobre minhas pernas.

A certa altura, percebendo que eu iria gozar, levantou-se e, segurando meu pau com a mão direita, guiou me para o interior da casa, o que achei divertido.

Apesar da suntuosidade da casa com seus vários aposentos, fez questão de levar me para aquela que era a suíte do casal, como se dessa forma procurasse vingar a forma estúpida com que vinha sendo tratada pelo marido.

O que pudesse restar da imagem de recato com que se me revelara desfez-se totalmente quando, tirando a roupa, colocou-se de quatro na cama, à minha frente, e pediu para que eu a fodesse. Eu estava nas nuvens.

Mesmo com os inúmeros drinques e cervejas consumidos me sentia explodir de tesão, pois seu despudor em se mostrar totalmente tinha onde se apoiar: Seu corpo, de qualquer ângulo, era o mais bonito que eu já vira ao meu alcance.

Arranquei minhas calças e subi na cama de joelhos começando a penetrá-la em sua vagina e apoiando minhas mãos em sua bunda, mas Ana, com um gesto, confirmou o que eu supunha que pretendesse.

Enfiando seu braço entre suas pernas empurrou delicadamente meu pau em direção ao seu cuzinho sem dizer nada. Imediatamente lubrifiquei o pênis com saliva e comecei a penetrá-la ouvindo os gemidos de satisfação abafados pelo seu rosto enfiado no travesseiro.

Ana levantou ainda mais a bunda como se quisesse que eu a penetrasse profundamente, e foi o que fiz enquanto ela rebolava bem devagar, de forma sensualissima.

Senti vontade de ficar eternamente naquela sacanagem do jeito maravilhoso que estava, mas não agüentei mais e explodi num gozo que me levou ao delírio enquanto Ana, ofegante, abafava agora não gemidos mas gritos de tesão pois enquanto eu a enrabava ela não parou de se masturbar.

Tirei meu pau para ir lavar-me e apanhar cervejas. Ao voltar, vi que Ana apenas vestira sua minúscula calcinha preta e adormecera, incrivelmente linda. Só então me lembrei que, via telefonista, poderia me informa sobre táxis que circulassem de madrugada.

Logo que o táxi chegou encostei as portas da casa e saí logo. Sentia-me aliviado. percebia que não estaria seguro se permanecesse ali pois Milton poderia chegar a qualquer momento e a encrenca que surgiria me preocupava.

Dias depois voltei a comunicar-me com Ana. Surpreendentemente demonstrou não recordar de nada do que acontecera e não consegui perceber que simulava. Tratou-me com a distância com que me tratara antes. Fiquei chateado mas me contive e decidi não insistir.

Já se passaram quase dois meses. Estou lembrando desse fato porque acabo de ouvir um recado em minha secretária eletrônica. Eis que o maridão maluco de Ana pede para conversar comigo solicitando meus serviços profissionais.

Estou torcendo para que resolva conversar no calor da churrasqueira acesa e no mesmo local, bebendo uma boa cerveja gelada e esperando que toda a história se repita.

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